Uma coisa muito complicada. Eu, uma forma de geração 51 e que foi jogada fora. Se tenho 51, nada, eu tenho...59.Querer me imitar? É difícil. A forma meu pai jogou fora mas estou aberta a negociações.
Eu sou menina até porque o espírito é de 15 à 100 anos dependendo do dia. Detesto silêncio e vivo envolto nelo, é dose. Chamo o prefeito de Creisson e, na cara do mesmo. Sou dona dos meus atos e prisioneira dos mesmos. Se gosto de política? Bah! E faz tempo. Sou amiga de todos mas uma naja também, detesto hipocrisia e meu idealismo acabou. Moro na vila, amo e a detesto. Se tenho partido? Tenho o meu. São meus amigos os políticos daqui? Muitos são. Até porque sou meio histórica na vila, de Tapir a Creisson conheço palmo a palmo a coisa.
Eu sou a caturrita louca que o Enìsio fala, a propósito, o coitado está no Ministério Público. Dou pau na CEEE e sou amiga da gerente e quem manda na Corsan é irmão de uma amiga minha. Faço chover. Tenho face mas não tenho PC, uso óculos...deveria mas deixa para lá. Sou bióloga de bota e não de sapatinho com medo de olhar os pés na grama. Quando eu penso, aí é que mora o perigo. Não sangro mais. Já imaginastes chegar em casa cheia de amor para dar e aí aquela coisa básica de OB o dia todo e sem banho, nossa acabou o sonho da foda. É um cheirinho desagradável mas, tem quem goste. Eu sou morena clara não sou loira e não me pinto mas, gosto de um pinto, até porque sou mulher né. Adoro coisas difíceis e um teste me aguça as ideias.
A coisa é complicada. Já fui tudo, e deste tudo sobrou o que sou, uma misto de tudo e do nada. Debochada até porque eu debocho de chapéu de vaca. Se eu me acho, me acho e sou. Comida preferida: adoro galinha mas não gosto de galinhas. Fui casada e não deu. Também, como sou o homem tem até medo. Faço mulher virar chinelo, fazer o que? Deixa na reta, deu! Mentira! Eu detesto mentira. Mas um dia eu resolvi mentir e me quebrei. Pra quem? Para o jovem que hoje está comigo. No meio da mentira da idade caí no hospital e a verdadeira foi descoberta, droga. O hospital da vila, nossa, 10 horas para ser atendido.
Conheço pessoas boas e ruins, importantes ou não. Sou um leite, de branca mas adoro um tambor. Para mim padre não existe e batuqueiro patife passa reto. Detesto novelas. Não sou lóqui, como diria o Shrek da secretaria de cultura. Eu só queria dar umas aulinhas para não ter que estar passando o chapéu. Falando nisso, baixa a cabeça, pode bater.
Organizada e chata, depiladinha, afinal sou daquelas que fica imaginando mulher porca. Tu estás ali inspirado cheio de amor e... tira a cinta (ela), cai todos os babados e lá vem aquele cheirinho. Amigo, se eu fosse homem seria terrivelmente chato por cima rendas, por baixo trapos dobrados. Não tenho silicone, os seios são meus, queria tirar as ruguinhas do tempo mas a minha barriguinha, jamais. O Cristaldo até se ofereceu mas a cara dele era uma sanfona e desisti, deixa assim. De bucho tive um filho que não vingou, de alma tenho uma que está ficando coroa. Fui uma jovem que nunca puxou um fumo mas, tomei um trago de chope que ninguém merece. Não desmontei lar nenhum só dou pau em jornalista que se esconde atrás de telefonista. Esta é para ti Cristiano do DV. O Fábio até tentou me imitar, mas não deu. Adoro beijar e ser beijada. Eu complico um pouco com os presentes, fui coelho e papei noel. Lembrete: nunca esqueça do OB.
Sou inteligente e muito, até porque burro não me enxerga. Assim eu sou. Alegria, alegria, Virgínia todo dia mas, quando emburro é cruel. Sei lá porque acordo as 6h30 da manhã e a noite durmo que nem uma louca. Poderia ser vereadora mas sem grana é difícil mas...fica o sonho, a minha vida é um sonho. Obs.: o texto entrou agora porque a vila anda mal, CEEE. O temporal nem veio e a luz ficou em meia fase. Vou até Brasília mesmo estando em Viamão. Esta sou eu, Virgínia “dona do blog”. Amigos, muitos. Inimigos, vários. Eu sou a louca do Ipê mas, sempre com vocês.