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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Índios

Terra a vista gritou o portuga, dizem quem foi em abril, lá pelos idos de 1500 e faz tempo isso.
O Cabral deu graças a Deus pois o cheiro horrível dentro da tal caravela era danado. Entre comida e merda a coisa já fedia a podre, devido as supostas águas paradas do oceano atlântico e do vento. Afinal, ele estava descobrindo o Brasil.
Trágico.
A caravela aportou nas alturas da Bahia, Bahia esta seria um dia terra de todos os santos. Um padre mesmo com o nome de peixe, foi comido, fazer o que? Era carne branca e diferente. O nome do padre era Sardinha, nem a batina sobrou (naquele tempo não existia o Geraldinho).
Cabral descobriu e foi-se, aqui ficaram os grandes fugitivos da santa inquisição, coisas assim, nada de degredados, isto é “estória” para boi dormir. Nesta confusão o país do pau-brasil, iniciou a ser saqueado por franceses, espanhóis e até holandês ficou por aqui.
Tiradentes, o alferes, se ralou pelas ruas da pequena cidade de Minas e nascia muitos anos depois... Imbiamon, conhecida por nós como Viamão.
Mas que coisa é essa? É que quem habitava tudo isso era o Índio e 19 de abril deram a eles como seu dia. Na “mistureba” toda, surgiu o batuque, o milho, a pipoca, a canha, e a Bibiana.
E o Índio? Ora leitores, os índios somos nós. NO dia magnífico do índio, as 12h por nada, Imbiamon ficou sem luz. O pajé, “gel”, tem nome de anjo e sangue de barata, Rafinha para os íntimos. O cacique nada sabia, estava fora da “oca”, comendo as misturas das miscigenações. Gatos elétricos surgem na vila e ninguém vê. O leiturista, um índio, escuro derivado do carvão, passa batido pelo meu relógio, mente para “dedéu” e fica por isso mesmo. Estou esperando por ele. Fora da minha “oca” o tempo, me reporta as terras longínquas dos contos do Filé de Bagé. Cara bom este Coronel, bah.
A Intendência marca uma audiência e o índio aqui espera sentado, mas vai engolir a louca e o branquelo na rua. O índio hoje chora, anda de calção, como que pode devido a hierarquia. O embate no fórum é iniciado no dia do índio, vereador contra secretário. O Escobar é mandado por outro, que não fala direito e entra na “gloriosa rádio” para informar coisas da Comarca. É dia do Índio.
Senhores não há mais dança da chuva, pois se houvesse mil gatos cairiam dos postes da Estalagem. Mas a vida continua, Cabral decretou feriado, o Sardinha foi comido. O Rogério teve muita sorte em não ser desta época, agora ele só come. Ah, indiada, esta é uma piadinha básica até porque indiada é tudo um pouquinho como um bando de gaúcho tomando chimarrão ou fazendo coisas absurdas como rachas. O índio não tem semana e nem ganhou troféu do Ninísio, não ganhou nada do Intendente e a pergunta é: Ele vota? Claro o Juruna existiu. A gleba jovem é dose, seguirão o “E aí, beleza?”, já estão sendo chamados de guerreiros. Vamos ver o que dá. No jornal o Ninísio diz que: Aguardemos, terá um “CC” na Prefeitura. Como ele mesmo disse isso é “estória” creio eu, coisa que não existe mas, se isto for história vão aprender com ele o seguinte: Como tatuar a bunda, como limpar-se na pia da cozinha e assim por diante.
Eu decidi virar sem terra, descendente de índio, porque não? Então, a todos os vileiros da Imbiamon, feliz Dia do Índio. Quem é o Pajé? É só escolher. O meu, é o “ténico” da CEEE e o cacique o gerente da mesma. O leiturista vai virar saci se for colorado e ficará pendurado no poste. Indiada o tempo chora, o dia é úmido.