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domingo, 9 de setembro de 2012

TCHUUUUUUUUUUUUUUUUU (CUSPE)



            “Tá” chegando a hora. A vila chora. São 270 poucos buracos de idade.
            Este ano vai ser diferente, o bolo não será roxo ou de papelão. Será que eu vou ter hino? Puxa, tomara.
            No sete de setembro, a vila já tremeu do céu “uma chuva” de papel velho que a deixou literalmente suja.
            - “Ma que tá acontecendo” compadre?
            - E eu sei!
            - Nunca vi isso na vila.
            Um conjunto “de prometeu (s)” inicia a caminhada de falsas promessas e como aqui a terra é do bugio, aprenderam ao longo desta caminhada a jogar literalmente a bosta no outro. Em um conjunto de letras, formam-se as coligações.
            - Zé Bento, que é isso?
            - Sei eu.
            - Passo o “paieiro”.
            - “Tá bão”.
            - Atiça o fogo de chão.
            O primeiro grupo que salvará a vila é do intendente. Chora a vila. Como um bonequinho, vai surgindo, outro substituto, “Róbin” não é o “Wood”. Praças, buracos, mas a vila tem jeito. Abre a UPA – tradução (Uma Porcaria Auxiliar do Hospital Necrotério). Eu prometo é “boa”.
            Um sol surge solitário, até porque é assim. Mas o que poderia ser bom vira chacota. Telentrega de remédio grátis com moto é coisa de “lóqui”.
            - Isso é “bão” né?
            - Olha compadre (cuspe), só vendo.
            - “Mai” é complicado.
            - Este também já “governo”? “Craro, era do “Tapires”.
            - Hum (cuspe).
            - E o “careço”?
            - “Ixi”, este veio com uma história da merenda que não deu.
            - Que tem a merendinha?
            - “Óia”, disse que teve “pexe” e na verdade compadre, tinha ovo das “galinha” no “barde”.
            - “Êta” (cuspe).
            - Uai, ele disse que “bamo” “te” emprego. Mas “i é”?
            - “Óia, só vendo”.
            - E o que foi deputado em Brasília?
            - Este tem torcida.
            - E os “vereado”?
            - “Bão”, este “tão” aí. “Pintá” muro, anda de “bandera” e apareceu até o Chaves.
            - É “memo”? É.
            - Um é da água, outro da “luiz”, tem o da “corega” o da saúde e “óia”, até eu compadre também “to”. Por 10 mil, “to” fazendo cuspe render dizendo que é para “enche” o poço quando “tive” seca. É “muié” recebendo laranja, fazendo chá, “tá” complicado.
            - E o que tu achas?
            - “Bão”, eu nem acho, lá na lomba os “esprito” estão pensando no dia 20. E o senhor compadre vai fazer o que se for eleito?
            - VOU IMPLODIR A VILA E “FAZÊ” TUDO DE NOVO.
            Obs.: “Tô” tapada de nojo. No próximo tem mais.