“Tá” chegando a hora. A vila chora. São 270 poucos buracos de idade.
Este ano vai ser diferente, o bolo não será roxo ou de papelão. Será que eu vou ter hino? Puxa, tomara.
No sete de setembro, a vila já tremeu do céu “uma chuva” de papel velho que a deixou literalmente suja.
- “Ma que tá acontecendo” compadre?
- E eu sei!
- Nunca vi isso na vila.
Um conjunto “de prometeu (s)” inicia a caminhada de falsas promessas e como aqui a terra é do bugio, aprenderam ao longo desta caminhada a jogar literalmente a bosta no outro. Em um conjunto de letras, formam-se as coligações.
- Zé Bento, que é isso?
- Sei eu.
- Passo o “paieiro”.
- “Tá bão”.
- Atiça o fogo de chão.
O primeiro grupo que salvará a vila é do intendente. Chora a vila. Como um bonequinho, vai surgindo, outro substituto, “Róbin” não é o “Wood”. Praças, buracos, mas a vila tem jeito. Abre a UPA – tradução (Uma Porcaria Auxiliar do Hospital Necrotério). Eu prometo é “boa”.
Um sol surge solitário, até porque é assim. Mas o que poderia ser bom vira chacota. Telentrega de remédio grátis com moto é coisa de “lóqui”.
- Isso é “bão” né?
- Olha compadre (cuspe), só vendo.
- “Mai” é complicado.
- Este também já “governo”? “Craro, era do “Tapires”.
- Hum (cuspe).
- E o “careço”?
- “Ixi”, este veio com uma história da merenda que não deu.
- Que tem a merendinha?
- “Óia”, disse que teve “pexe” e na verdade compadre, tinha ovo das “galinha” no “barde”.
- “Êta” (cuspe).
- Uai, ele disse que “bamo” “te” emprego. Mas “i é”?
- “Óia, só vendo”.
- E o que foi deputado em Brasília?
- Este tem torcida.
- E os “vereado”?
- “Bão”, este “tão” aí. “Pintá” muro, anda de “bandera” e apareceu até o Chaves.
- É “memo”? É.
- Um é da água, outro da “luiz”, tem o da “corega” o da saúde e “óia”, até eu compadre também “to”. Por 10 mil, “to” fazendo cuspe render dizendo que é para “enche” o poço quando “tive” seca. É “muié” recebendo laranja, fazendo chá, “tá” complicado.
- E o que tu achas?
- “Bão”, eu nem acho, lá na lomba os “esprito” estão pensando no dia 20. E o senhor compadre vai fazer o que se for eleito?
- VOU IMPLODIR A VILA E “FAZÊ” TUDO DE NOVO.
Obs.: “Tô” tapada de nojo. No próximo tem mais.
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